Professores da UFSC voltarão a receber URP

A Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) conseguiu garantia do Ministério do Planejamento que a URP (Unidade de Referência de Preços) será paga no mês de março. Os 1823 professores que haviam perdido o benefício antes da liminar ob

Mobilização garante folha para a URP


 


Depois de mobilizar ministros, entidades e classe política, a Administração da UFSC obteve nesta quarta-fera (21/2) a garantia do Ministério do Planejamento de uma folha suplementar para o pagamento da URP até 4 de março.


 


 


O corte, que havia sido determinado pela Justiça do Trabalho, foi suspenso através de liminar resultante de mandado de segurança impetrado pela Apufsc.


 


 


A medida beneficia 1.823 docentes, que perderiam, já no salário de março, entre 14 e 26,05% da remuneração. A Unidade de Referência de Preços foi instituída junto com a criação do Plano Bresser pelo governo Sarney em 1987. O seu valor seria referente à média da inflação dos três meses anteriores. Em janeiro de 1989 o ministro Maílson da Nóbrega, empossado por Sarney no ano anterior, cria um novo plano econômico, o Verão, que extingue a URP a partir de fevereiro daquele ano. Vários sindicatos de instituições públicas, entre eles a Associação dos Professores da Universidade Federal de Santa Catarina (Apufsc) entraram na justiça para que o pagamento continuasse sendo efetuado para os professores que firam contratados até fevereiro de 1989, com base na URP daquele mês, que era de 26,05%.


 


 


O reitor da UFSC, Lúcio Botelho, que ainda na véspera do feriadão mostrou ao ministro da educação, Fernando Haddad, a gravidade do momento vivido pela UFSC, afirmou que a Reitoria da UFSC e a Andifes (Associação Nacional dos Reitores) continuarão a mobilização local e em Brasília, conjuntamente com a Apufsc e a Associação Nacional dos Docentes (Andes). A URP está incorporada à folha há mais de 16 anos.


 


 


“Trata-se, pois, de uma questão de sobrevivência institucional na UFSC”, alertou o reitor. O presidente da Apufsc, Armando Lisboa, entende que não é hora para arrefecer o movimento, já que o mérito da ação deverá ser julgado nas próximas semanas.


 


 


 


 


Com Informações da Universidade Aberta


e da Agencia de Comunicação fa UFSC