Seminário Estadual do PCdoB-MG defende atuação audaciosa 

    A palavra de ordem para as posições do partido é audácia, para impulsionar as políticas voltadas para o social. Entre os comunistas que compuseram as rodadas das mesas estavam o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, o vice-presidente do PCdoB-MG, Zito Vieira, a deputada federal e presidente do PCdoB mineiro Jô Moraes, e o deputado estaudal Carlin Moura.

    Rebato Rabelo fez uma avaliação teórica das lutas mundiais em favor do povo e do socialismo. Após essa abordagem, Renato avançou nas discussões sobre o governo Lula. Enfatizou a visão progressista do governo de resistência ao neoliberalismo, mas criticou o pragmatismo da tendência que prevalece no PT. “Não é um governo democrático popular porque não consegue aglutinar as forças populares, mas é progressista porque intenciona contra o neoliberalismo”. Nas palavras finais do presidente do partido, foi concretizado as fontes de atuação do PCdoB: Participação institucional no governo e no Parlamento; Integração efetiva na luta de ideias; Movimento de massa fortalecido.

    Já na intervenção do deputado Carlin foi feito um recorte da situação em âmbito estadual. Carlin apontou as debilidades do governo virtual de Aécio Neves, denunciou a falta de investimentos no social e em setores estratégicos para o desenvolvimento do Estado. Do outro lado, o governo faz grandes obras contratando mega-empreiteiras, que por uma coincidência são as maiores investidoras das campanhas eleitorais do PSDB. Carlin falou da necessidade de se criar uma contra partida para esse modelo, o “Choque de Inclusão” defendido pelo deputado desde sua posse foi abordado como uma alternativa que deve ser propositiva e comprometida com o desenvolvimento social e econômico.”Temos que criar uma agenda propositiva, mostrar que é possível um outro modelo mais comprometido, mais progressista que de fato melhore a vida do povo” completou o deputado.