Transporte e moradia mobilizam movimentos sociais na capital

Florianópolis ferveu nesta quarta-feira (11 de abril). Funcionários do sistema de transporte coletivo paralisaram o trabalho e durante toda a manhã, enquanto militantes do movimento por moradia ocupavam um edifício no bairro Agronômica, há poucos metro

A ocupação simbólica aconteceu simultaneamente a outras 22 realizadas em todo o país para lembrar o Dia Nacional de Luta pela Moradia Popular. Em Florianópolis, ela foi coordenada pela União Florianopolitana das Entidades Comunitárias (Ufeco) e ganhou o apoio de diversas entidades sindicais e núcleos do movimento popular.


Cerca de trinta famílias sem-teto, a grande maioria da Favela do Siri e da Vila Santa Rosa, participaram do ato. O edifício ocupado foi abandonado depois da falência incorporadora Encol, na década de 90.  Segundo a União Nacional por Moradia Popular (UNMP), 80% dos sem-teto no país tem renda inferior a três salários mínimos.


A paralisação dos trabalhadores no transporte público entre as 6h45 e 11 horas de ontem engessou a cidade, exigindo manutenção do emprego de 1,100 cobradores, tarifa e salário justos. Líderes das manifestações aproveitaram para alertar a população contra a Emenda 3 que está em discussão no Congresso Nacional e pode colocar em risco direitos básicos dos/as trabalhadores/as. 



Leia entrevista com coordenador do movimento, Modesto Azevedo, publicada pelo Centro de Mídia Independente em http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2007/04/378767.shtml 



Informações
Ana Claudia Araujo