Ladrões do quadro “O Grito” pegam até 9 anos de prisão

A Corte de Apelações de Oslo condenou nesta segunda-feira (23) a penas de até nove anos e meio de prisão os homens considerados culpados de participação no roubo, em 2004, dos quadros O Grito e A Madonna – duas obras-primas do pintor nor

O tribunal também sentenciou os acusados a dividir o pagamento de danos e prejuízos às obras, alguns deles considerados irreparáveis. O Grito e A Madonna foram roubados do museu Munch, de Oslo, em 22 de agosto de 2004. Na ocasião, dois homens armados e encapuzados entraram no estabelecimento durante o dia, levaram os quadros e fugiram em um veículo conduzido por uma terceira pessoa.


 


As obras de Munch (1863-1944), precursor do expressionismo, apareceram deteriorados em 31 de agosto de 2006, em circunstâncias até hoje pouco claras. A pena mais severa, de nove anos e meio de prisão, recaiu sobre Petter Tharaldsen, o motorista do automóvel. A sentença inclui um ataque a mão armada pelo qual também era julgado.


 


Bjoern Hoen, um dos cérebros da operação, foi condenado a nove anos de prisão e Stian Skjold, um dos autores do ataque a mão armada, a cinco anos e meio. Segundo a polícia, o segundo ladrão faleceu de overdose de heroína em 3 de novembro do ano passado antes de ser indiciado.