Congresso dos bancários da Bahia discute valorização do trabalho e campanha salarial 

O 9° Congresso dos Bancários da Bahia, neste final de semana (5 e 6/5), demonstrou que este é um dos maiores fóruns de discussão da categoria que se repete há 21 anos. Participaram do evento 176 delegados e 43 delegadas de 101 municípios. Os delegados e d

Com o evento, o Sindicato da Bahia deu o ponta-pé inicial às discussões sobre campanha salarial, através da aprovação do Plano de Lutas e do calendário de atividades. Outro ponto de destaque foi o balanço positivo da atuação da entidade e as propostas para ações futuras, principalmente no que diz respeito ao fortalecimento da categoria no interior do Estado.



Ao longo dos 21 anos de história, o Congresso sempre foi uma oportunidade singular para que os delegados eleitos pela categoria explanem os problemas enfrentados diariamente pela classe. A nona edição não foi diferente. Dezenas de bancários se pronunciaram em defesa do trabalho. Entre os temas mais abordados estavam a necessidade de novas contratações, isonomia, efeitos da Emenda 3, saúde do trabalhador e questões de gênero. Todos esses aspectos fazem parte da tese da Corrente Social Classista, Um novo Brasil: desenvolvimento com valorização do trabalho, aprovada por unanimidade.



Para o presidente do Sindicato, Euclides Fagundes Neves, o Congresso foi um sucesso, não só pela participação maciça dos delegados de Salvador e interior e convidados, mas também pelas intervenções sobre diversos temas de interesse da categoria.



Campanha Salarial



Entre as principais deliberações do 9º Congresso destaca-se a definição por uma Campanha Nacional articulada este ano, com valorização das negociações específicas. A nova estratégia consiste em unificar a mobilização e pontos comuns da pauta de reinvidicações sem, entretanto, engessar as questões específicas. Em relação ao Comando Nacional, as discussões resultaram na necessidade da implementação de uma unidade nacional, com a formação do comando através de chapas, respeitando a proporcionalidade direta.



O evento também sustentou a necessidade de união de todos os trabalhadores do sistema financeiro, isonomia nos bancos públicos e luta por novas conquistas e manutenção dos direitos já alcançados. Os desafios são grandes, mas a criatividade e ousadia demonstradas no Congresso não são pequenas. A perspectiva é de uma campanha salarial movimentada e com avanços.