Mobilização em Campinas pára Bosch, Toyota, Honda e Unicamp

O ato político que encerrou as atividades do Dia Nacional de Mobilização por ''Nenhum Direito a Menos, Só Direitos a Mais'' reuniu metalúrgicos, trabalhadores sem terra, servidores públicos e estudantes secundaristas. Também participaram repr

Ainda era noite quando João Carlos Lourenço, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e membro da Corrente Sindical Classista (CSC), chegou à Bosch para participar da jornada de luta contra reformas que retiram direitos sociais e trabalhistas. A mobilização resultou no atraso, em uma hora, do início da produção na Bosch e na paralisação das atividades na Honda e na Toyota por 24 horas.


 


 


Após pararem as fábricas, trabalhadores e trabalhadoras saíram em passeata e bloquearam totalmente o trânsito na rodovia Campinas-Monte Mor (SP-101) até a chegada da Polícia Militar. O bloqueio resultou no atraso da produção da Gevisa e de outras empresas da região noroeste de Campinas. Segundo Antônio José dos Santos Filho, da CSC e Sindicato dos Metalúrgicos, após o desbloqueio da SP-101, a população seguiu em direção à rodovia Anhanguera (SP-330), mas foi impedida de se manifestar pela polícia de choque da PM.


 


 


O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, João Raimundo Mendonça de Souza, informa que alguns setores da universidade tiveram suas atividades paralisadas, enquanto os estudantes realizaram uma passeata pelos principais centros e faculdades. Na região central de Campinas, estudantes secundaristas abandonaram as salas de aula e saíram em passeata até o Paço Municipal, sede da prefeitura, onde ocorreu o ato político. Inicialmente previsto para ocorrer no Largo da Catedral, o ato foi transferido para o Paço para reforçar a greve dos Servidores Municipais.


 



De Campinas,
Agildo Nogueira Jr.