No Maranhão, entidades e governo formam comissão, mas greve de educadores continua.
Ainda não houve acordo. O que a CUT e os sindicatos de servidores acertaram com o governo foi a formalização de uma comissão para estudar o subsídio. Com essas palavras o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESE
Publicado 31/05/2007 13:07 | Editado 04/03/2020 16:48
Na reunião de terça-feira (29), o chefe da Casa Civil, Aderson Lago, apresentou a proposta de formação de uma comissão composta por representante das 11 entidades sindicais envolvidas nas negociações e membros do governo. Em um prazo de dez dias úteis, ela vai discutir a questão do subsídio, conceito de remuneração adotado pela nova política salarial do funcionalismo público estadual, que tem sido o maior ponto de discórdia das negociações.
A idéia é que, com o resultado dessas análises, finalmente, haja um entendimento, para então estudar as especificidades de cada setor e partir para a elaboração de Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
Até lá, o SINPROESEMMA intensificará a mobilização da categoria e buscará novas adesões, dentre os outros segmentos do funcionalismo. Concretizar isso, a entidade elaborou um calendário de atividades, que inclui visitas às escolas que ainda funcionam, panfletagens nas ruas e atos públicos, como o da próxima sexta-feira, quando será enterrada, simbolicamente, a lei salarial.
AGENDA DA GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS EM SÃO LUÍS
DIA 29 – TERÇA-FEIRA
8h00 – Plenária unificada de todo funcionalismo na praça Deodoro, a partir das 8h
16h00 – Negociação com o governo do Estado, no Palácio Henrique de La Rocque
Durante todo o dia – Atos nos municípios
DIA 30 – QUARTA-FEIRA
Manhã – Mobilização nas escolas da rede estadual de São Luís e dos municípios
Tarde – Panfletagem na praça Deodoro
DIA 31 – QUINTA-FEIRA
Manhã – Panfletagem na praça Deodoro
Tarde – Mobilização nas escolas
DIA 1º – SEXTA-FEIRA
Manhã – Mobilização nas escolas
Tarde – Ato público “Enterremos, agora, a lei salarial”