BH fecha maio com segunda maior inflação do país
Belo Horizonte encerrou o mês de maio com a segunda maior inflação do país, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) pesquisado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Publicado 05/06/2007 14:32 | Editado 04/03/2020 16:52
Na última semana do mês, o IPC-S apurado na capital mineira apresentou desaceleração de 0,11 ponto percentual, atingindo 0,43%, atrás apenas de Brasília, que registrou alta de 0,59%. A média brasileira foi 0,25%.
De acordo com a supervisora da Divisão de Gestão de Dados da Fundação Getúlio Vargas em Minas, França Maria de Araújo, a expectativa é de que o índice continue desacelerando nas próximas semanas. Os principais impactos negativos vieram das classes Alimentação (-0,49%) e Transportes (-0,22%). ½No caso dos transportes, com o início da safra da cana, devemos sentir novos recuos no álcool e na gasolina. Nesta última por causa da mistura do álcool anidro”, explica a supervisora.
A categoria Vestuário surpreendeu e desacelerou, passando de 1,22%, na terceira semana de maio, para 0,22%, na última semana. Segundo a pesquisadora, a desaceleração foi puxada pelas roupas femininas. Após o Dia das Mães, os preços estariam se reacomodando. As principais pressões inflacionárias vieram dos grupos Habitação (1,08%), puxado pelo reajuste da empregada doméstica, e Despesas Diversas (1,33%), que teve os recentes reajustes do cigarro como principal influência.
Com metodologia e intervalo de pesquisa diferentes, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, medido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead), divulgado na semana passada, apresentou deflação de 0,25% – a primeira do ano. A retração foi provocada, principalmente pelos preços dos alimentos in natura. O IPCA mede a evolução dos gastos das famílias com renda de um a 40 salários mínimos.
Fonte; Jornal Hoje em Dia