Programa de qualidade de leite começa a ser implantado na Região Norte

A partir deste mês, o leite produzido nas propriedades rurais das regiões Norte e Nordeste passa a ser monitorado por unidades operacionais da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle e Qualidade de Leit

De acordo com a instrução, o leite cru (sem fervura) deve ser refrigerado na propriedade de origem e transportado a granel até a indústria, que será responsável por encaminhar amostras do produto para análise. Todos os pecuaristas das duas regiões (Norte e Nordeste) passam, a partir de agora, a ter que se adaptar ao programa de qualidade de leite, instituído pelo Governo Federal.


 


No Amazonas, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), órgão vinculado ao sistema Sepror (Secretaria de Estado da Produção Rural), fica responsável pela divulgação dessas informações e passa a estudar também a melhor maneira de apoiar as comunidades e pequenas associações de pecuaristas que não tenham condições de adquirir os tanques específicos para manutenção do produto. Cada tanque chega a custar, em média, R$ 15 mil.


 


O Idam aproveita a visita que 40 criadores de gado leiteiro do distrito de Novo Remanso, zona rural de Itacoatiara, farão amanhã (05/07), à unidade de pastejo rotacionado no município de Careiro da Várzea (a 29 quilômetros de Manaus) para promover o primeiro debate com representantes da Superintendência Federal de Agricultura do Amazonas (SFA/AM) a respeito do tema. 


 


Estarão presentes, além dos produtores e técnicos do Idam, a gerente de inspeção agropecuária do SFA/AM, Maria Cristina Bustamante e o veterinário Edson Lira, que irão apresentar as informações necessárias para que os produtores possam se adequar às normas do programa de qualidade.


 


De acordo com o Gerente da Cadeia Produtiva Animal do Idam, Sebastião Mendonça, os produtores só têm a ganhar com as novas regras. “Os benefícios para o setor leiteiro são vários: aumento da segurança alimentar, uso seletivo da matéria prima, redução das perdas, produção de lácteos com maior valor agregado e a viabilização da exportação”, afirmou. “Essa primeira reunião é importante para começar a informar os produtores sobre a normatização da produção. A partir de agora, precisamos do apoio de todos os meios de comunicação para informarmos o maior número possível de produtores e assim possibilitarmos que um produto de maio qualidade chegue ao consumidor”, conclui.


 


Assessoria de Comunicação
Sistema Sepror