Lula Morais defende a água como bem público

“Fizemos uma campanha contra, mostrando que era possível ampliar a oferta sem privatizar e fomos vitoriosos. Na mesma época aconteceu o processo de privatização da Coelce com as mesmas promessas de melhoria nos serviços e diminuição da tarifa e até hoje estamos amargando as conseqüências”, destaca Lula.

Em países como Argentina e Bolívia, onde o serviço de distribuição de água foi privatizado, houve elevação da tarifa e queda da qualidade da água ofertada, o que desencadeou um processo de reestatização. No Brasil os registros não são diferentes. Todos os processos de privatização que foram feitos com serviços públicos foram prejudiciais para a população.

Atualmente a própria Marquise que assumiu o serviço de esgoto no distrito industrial de Maracanaú não está dando conta e esta região está passando por graves problemas sanitários. A água é um bem público e não pode ser entregue nas mãos de qualquer um. Não entra na cabeça de nenhum economista que é possível ofertar água de qualidade por uma tarifa bem mais barata, como afirma José Carlos Pontes.

A tarifa do Ceará é uma das mais baratas do país e mesmo assim há reclamações da população quando entra o serviço de esgoto. “Se tivéssemos um país devidamente abastecido por água tratada teríamos uma população mais saudável. Temos que alertar a todos que este pensamento de privatização da água não é o correto”, afirma Lula.

“Ainda como vereador, aprovei uma emenda à Lei Orgânica do Município que diz que em caso de privatização o contrato de concessão da Cagece será interrompido, ou seja, Fortaleza, que hoje representa 75% do faturamento da Cagece, está protegida contra este processo devastador”, ressalta o deputado.

Fonte: Assessoria do deputado Lula Morais