TRE julga hoje a ação dos cheques da FAC
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) mudará sua rotina hoje para julgar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral, número 215, que apura a denúncia de crime eleitoral na distribuição de aproximadamente 35 mil cheques pelo Governo do Estado, através da F
Publicado 30/07/2007 14:01 | Editado 04/03/2020 16:54
O julgamento da ação, que pede a cassação do mandato do governador Cássio Cunha Lima, tem mobilizado as principais forças políticas do Estado e gerado grande expectativa na sociedade.
Durante todo o fim de semana as duas equipes de advogado (defesa e acusação) se mantiveram reunidos discutindo estratégias de atuação.
O advogado Marcelo Weick, que fará a sustentação oral em nome no Partido Comunista Brasileiro (PCB), autor da denúncia ao TRE, disse ontem que acredita na Justiça Eleitoral e reiterou que as provas levadas aos autos são contundentes no sentido da comprovação de crime eleitoral na distribuição de cheques da FAC em plena campanha eleitoral.
Já o advogado Luciano Pires, um dos integrantes da equipe de defesa do governador disse no sábado que confia em resultado positivo na Justiça Eleitoral, uma vez que as provas documentais mostrariam que o governo do Estado apenas cumpria, com a distribuição dos cheques, um programa social legal e autorizado por lei.
O julgamento da ação no TRE terá início às 14 horas. O presidente da corte, desembargador Jorge Ribeiro, pediu apoio às polícias militar e federal para garantir a segurança da sessão.
Consta do rito de julgamento da ação a apresentação do relatório do processo, a a palavra dos advogados, a apresentação do parecer do Ministério Público e, na seqüência, o voto do relator. Após a apresentação do voto do corregedor eleitoral, Carlos Eduardo Leite Lisboa, votam, pela ordem, Nadir Valengo, João Benedito da Silva, Cristina Costa Garcez, Renan Neves e Abranhan Lincoln. O presidente do TRE, desembargador Jorge Ribeiro, só vota em casa do empate. Um pedido de vistas de qualquer dos integrantes do TRE provoca o adiamento do julgamento do processo.
Fonte: Jornal Correio da Paraíba