Continua greve na educação

A contraproposta apresentada pelo Governo do Estado foi rejeitada pela maioria dos educadores presentes na assembléia. A categoria reivindica o atendimento a pauta da Campanha Salarial, entregue em março, a qual apresenta pontos como: reajuste salarial linear, salário-base acima do mínimo (R$ 380), criação de um padrão mínimo de qualidade para todas as escolas, pagamento do abono educador, implementação da Progressão por Desempenho, realização de concurso público para funcionários administrativos e convocação dos docentes aprovados no último concurso.

A proposta do governo previa: aumento de 5% no vencimento base de todos os servidores ativos e aposentados a partir do mês de setembro; o abono educador no valor de R$ 200,00 para todos os servidores ativos e aposentados, no mês de agosto; a correção da gratificação de diretor das escolas mínimas de R$ 57 para R$ 888, a partir do mês de junho; e a implantação da gratificação de 60% para os técnicos educacionais que não recebem o percentual correspondente em suas remunerações, também a partir de junho.

A gestão se comprometeu também a repor, após quatro dias da suspensão da greve, os valores descontados dos contracheques dos servidores. As mobilizações nos locais de trabalho continuarão com o objetivo de garantir a manutenção da taxa de adesão que, na Região Metropolitana do Recife está em 60% e, no interior, em 28%. A assembléia deverá definir um calendário de mobilizações para a próxima semana, além de outras deliberações.

Fonte: Sintepe