Correa admite: machismo no Equador “não acaba por decreto”
O presidente equatoriano, Rafael Correa, destacou os resultados da 10ª Conferência Regional sobre a Mulher na América Latina, encerrada neste sábado (11) em Quito e defendeu um acordo para obter a igualdade de gênero. Ressaltou porém a necessidade de se c
Publicado 11/08/2007 22:22
O presidente destacou que essa participação é sem precedentes. Avaliou que os cargos exercidos por mulheres “se desenvolvem de maneira efetiva” e defendeu a eliminação das desigualdades entre homens e mulheres.
“Mas isso não se pode mudar por decreto, quem pode fazer isso são os jovens, com uma nova mentalidade, rechaçando a intolerância”, opinou. E convocou a juventude a impulsionar a igualdade de direitos e deveres, “a partir do lar e da escola”, visando acabar com as diferentes formas de discriminação.
“Apesar dos avanços alcançados, é necessário chegar a uma equidade em matéria trabalhista, nos salários, e ao respeito à mulher”, defendeu. A 10ª Conferência decidiu, entre outros pontos, reivindicar que os governos latino-americanos reconheçam o trabalho doméstico e que este seja rfemunerado.