A Classe Operária aborda criação de nova central classista
Acaba de ser lançada a mais recente edição do jornal A Classe Operária. Neste número, a publicação comunista traz, em sua capa, a construção de uma central classista. São três páginas que procuram dar um panorama geral do atual estágio de construção da no
Publicado 17/08/2007 17:10
A edição traz ainda uma entrevista com o coordenador nacional da Corrente Sindical Classista, João Batista Lemos, e com o consultor sindical, João Guilherme Vargas Netto.“Existe um espaço político para uma central de caráter classista, plural e unitária que venha a ser instrumento da retomada do papel protagonista da classe trabalhadora no processo de transformação social”, disse Batista.
Ao tratar dos problemas enfrentados pela CSC dentro da Central Única dos Trabalhadores, Batista salientou que “a CUT não se adequou à nova situação política. A partir da eleição de Lula em 2002, ela poderia ter se aberto mais para reunir mais força entre os trabalhadores. Mas acabou se fechando numa concepção equivocada e hegemônica de um núcleo da força majoritária”.
Sobre a continuidade ou não da CSC como corrente, Batista explicou que “este é um debate que vamos ter de desenvolver dentro da CSC, somente depois da fundação da central classista. Penso que a central deve sair da lógica das correntes. A representação deve ter como centro de gravidade os sindicatos, não as correntes”.
A edição conta ainda com uma entrevista feita por José Carlos Ruy com o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, sobre a atuação da oposição conservadora. O dirigente comunista diz que na ansiedade de atingir Lula, usam qualquer argumento. Como o chamado “apagão aéreo”, que os conservadores e a grande mídia usam de forma insistente, tentando transformar os problemas dos aeroportos em uma grande crise.
Outra entrevista exclusiva é com a deputada federal Manuela D’Avila, do PCdoB do Rio Grande do Sul. Segundo pesquisas recentes, a comunista está em empate técnico com o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, do PPS, na disputa pela prefeitura da capital gaúcha. Fogaça tem 15,8%, enquanto Manuela tem 14,2%.
O jornal traz ainda matéria sobre as agências reguladoras, os frutos dos jogos Pan-Americanos, o relato do historiador Augusto Buonicore sobre sua viagem à China e artigo sobre a polêmica alimentada pelos grandes veículos televisivos sobre a classificação indicativa.
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