Em Marília (SP) UJS coloca em votação projeto de transporte

O prazo para que entre na pauta de votação é de 40 dias. Caso continuasse parado nas comissões da Câmara, não teria prazo determinado para aprovação.

Os projetos estavam parados na comissão de justiça e redação, que verificava a constitucionalidade do texto. Teria ainda que passar pelas comissões de finanças e de serviços públicos.

“Nosso objetivo era esse (medida de urgência). Agora, a próxima luta é agendar novas manifestações, se possível, e convocar os estudantes a comparecerem à Câmara para pressionarem os vereadores”, declarou Alessandra Costa, presidente da UJS (União da Juventude Socialista).

O projeto que regulamenta o transporte coletivo na cidade possibilita a abertura de nova concorrência, com a exploração do serviço por mais uma empresa, além de definir as regras do serviço.

Até então, o transporte sob monopólio da Circular funciona sob liminar judicial, permanecendo a cobrar uma das tarifas mais caras do mercado.

A Umes (União Mariliense dos Estudantes Secundaristas) propôs duas emendas ao projeto, ambas apresentadas pelo vereador Sidney Gobetti (PCdoB).

Uma delas estipula a compra de 60 passes por mês em vez dos atuais 50 e a outra, prevê o passe livre para estudantes carentes, com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo.

Quanto ao projeto que prevê a criação de um sistema de fiscalização do transporte, criaria comissão formada por representantes da sociedade que analisaria planilhas de custos da empresa e determinaria o preço das tarifas, como já ocorre em Curitiba, por exemplo, onde a passagem chegou a ser reduzida pela comissão.

Na manifestação, 16 entidades ligadas a sindicatos, estudantes e movimentos jovem estiveram presentes. Após concentração em frente a prefeitura manifestantes saíram em passeata pela rua São Luiz e outras vias centrais.

Fonte: Diário de Marília