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Meta da Petrobras é se tornar quinta petrolífera do mundo

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta sexta-feira (17) que a empresa deve se tornar uma das cinco maiores petrolíferas do mundo até 2020 se cumprir o plano estratégico apresentado esta semana, que inclui investimentos de US$ 112 bi

Em declarações após a apresentação do plano da companhia em Londres, Gabrielli afirmou que a Petrobras deixará de ficar entre as 10 ou 15 maiores petrolíferas do mundo para entrar no rol das cinco maiores graças a um aumento em sua produção de petróleo e gás.



A estatal aumentará sua produção em 50%, de 2,3 milhões de barris diários em 2006 para 3,5 milhões em 2012 e 4 milhões em 2015.



Gabrielli disse que o aumento da produção, para o qual serão investidos em média US$ 22 milhões ao ano até 2012, será baseado no crescimento orgânico, e o dinheiro não será usado para adquirir outras empresas.



Bons horizontes



O executivo-chefe da companhia afirmou que os investimentos se concentrarão principalmente no Brasil e que a queda das bolsas de valores mundiais por causa da crise imobiliária nos Estados Unidos não afetará a curto prazo o mercado do petróleo.



''Este setor e sua dinâmica são muito diferentes do que ocorreu com o mercado de imóveis nos Estados Unidos, e outros fatores o afetam mais, como os problemas geopolíticos'', disse.



Quanto ao projeto de um gasoduto que poderia cruzar boa parte dos países da América Latina, da Venezuela até a Argentina, Gabrielli afirmou que o plano está em uma fase inicial e que não haverá novidades até pelo menos o fim do ano, quando serão apresentadas as conclusões dos estudos realizados atualmente.



''Antes de decidir sobre isso, é preciso resolver questões regulatórias, ambientais, de engenharia, e políticas'', além de estabelecer quanto cada país fornecerá para a construção da obra, acrescentou Gabrielli, que estimou que o gasoduto deve custar cerca de US$ 20 bilhões.



''Não resta dúvida de que seria melhor para todos tê-lo'', já que há gás natural na Venezuela, na Bolívia, no Peru, na Argentina e no Brasil, mas antes é preciso ''resolver muitas questões''.



Fonte: Efe