Em defesa da educação 7 mil tomam as ruas de Porto Alegre
Literalmente um mar de gente. A frase traduz a grande mobilização que os estudantes gaúchos realizaram na manhã desta quarta-feira (22) pelas ruas de Porto Alegre (RS). Unidos a entidades do movimento social e de representação dos professores, cerca de 7
Publicado 22/08/2007 17:56
De lá os manifestantes seguiram, pacificamente, em passeata até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, carregando faixas e cartazes com os dizeres “Yeda, mãos de tesoura”, uma referencia aos recentes cortes nas verbas para educação promovidos pela governadora do estado Yeda Crusius.
Outra medida que está mobilizando os estudantes na etapa gaúcha da jornada de lutas em defesa da educação é a “inturmação”. Trata-se de uma proposta da governadora de unir duas a três turmas para resolver os problemas de falta de professores nas universidades públicas como explica Rafael Simões, diretor da UNE.
“Essa é mais uma tentativa de sucatear o ensino público. Queremos a contratação de mais professores, porque uma turma com oitenta, cem alunos é inviável. Para garantir que nosso estado tenha um desenvolvimento pleno é fundamental investir na educação”, disse Rafael.
Já na porta do palácio os jovens deram as mãos e cantaram o hino do estado encerrando a passeata. Segundo Rafael o ato que representou a luta do povo gaúcho contra os ataques que a governadora vem promovendo a educação pública.
Na UERGS
Antes de chegarem a grande concentração na Praça Argentina, grupos de estudantes se mobilizaram em três escolas da região. O pessoal que saiu da porta do Instituto de Educação (IE) no caminho até a praça passou por dentro do campus da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
Na passagem pela universidade os manifestantes gritavam palavras de ordem exigindo a abertura de mais vagas no período noturno, 7% do PIB para a educação e a implementação do Plano Nacional de Assistência Estudantil.