Assembléia deflagra greve nos Correios de SP
Os trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) em São Paulo decidiram, em assembléia na noite de quarta feira, entrar em greve por tempo indeterminado. Em clima de unidade, a votação que rejeitou a proposta dos Correios foi unânime.
Publicado 13/09/2007 19:02 | Editado 04/03/2020 17:19
Várias intervenções de líderes sindicais ressaltaram a falta de abertura da empresa para negociações. O sindicato espera que, deflagrada a greve, a direção da ECT abra rodada de entendimentos.
Entre outras reivindicações, os trabalhadores querem 47,77% de reajuste, em virtude de perdas acumuladas desde 1994, aumento linear de R$ 200,00 e rejeitam a retirada de dependentes do convênio médico. Os Correios oferecem 3,74% de reajuste, abono salarial de R$ 400 (parcelado) e aumento linear de R$ 50, a partir de janeiro.
Durante a assembléia, realizada na Praça da Sé, foram dados informes de outros estados em que a categoria também decidira pelo movimento grevista. Em São Paulo, estima-se que apenas três mil dos 37 mil trabalhadores da empresa não tenham parado.