Equador entra na reta final das eleições para Constituinte
O Equador enfrentará em 15 dias, em 30 de setembro, a segunda eleição do ano, quando serão escolhidos 130 representantes que formarão a Assembléia Constituinte, na qual o governo espera ter maioria para redigir uma nova constituição, quando o presidente R
Publicado 17/09/2007 14:04
A realização da Assembléia, que foi o pilar da campanha eleitoral de Correa, com a qual o presidente busca introduzir mudanças políticas profundas no país, foi aprovada por 81% dos votos em uma consulta popular em 15 de abril.
Segundo as últimas pesquisas, que podiam ser divulgadas até o início dessa semana, o partido governista conseguirá entre 42 e 59 cadeiras das 130 da Assembléia. Mas os equatorianos, que deverão eleger entre 3.229 candidatos, ainda estão majoritariamente (76%) indecisos, segundo as pesquisas.
A campanha eleitoral, que começou em 14 de agosto, terminará em 27 de setembro em meio a críticas a Correa, tanto por parte dos partidos da oposição quanto dos meios de comunicação locais. Segundo as reclamações, o presidente estaria fazendo uso indevido de sua imagem a favor do Alianza País, partido do governo.
O Estado financiou a campanha eleitoral de todas as listas por meio do Tribunal Supremo Eleitoral, pela primeira vez na história, com US$ 30 milhões, assim os candidatos ficaram inabilitados a contratar publicidade por conta própria.
O presidente, que qualificou a iminente eleição como “um grande desafio no qual será decidido o destino do país”, defendeu seu direito de participar como chefe de Estado na campanha de seu partido político, na qual convocou a população a pronunciar-se por “uma pátria nova” para vencer nas eleições à “partidocracia”.
Fonte: Ansa Latina