EUA: Candidato republicano quer ampliar Otan e bater no Irã
O pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Rudolph Giuliani pediu ao Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) que admita Austrália, Índia, Israel, Japão e Cingapura na aliança imperialista e defendeu a ampliação do exército norte-american
Publicado 20/09/2007 15:01
Giuliani está em Londres, onde se reuniu com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown e com a ex-premiê conservadora Margaret Thatcher. O ex-prefeito novaiorquino sinalizou aos seus afitriões que o Reino Unido e os Estados Unidos devem permanecer juntos no “combate ao terrorismo islâmico”.
O pré-candidato norte-americano fez essas declarações a um grupo conservador anglo-americano de Londres, em uma conferência intitulada “Ponte Atlântica Margaret Thatcher”.
Giuliani quer que Londres e Washington façam pressão pela ampliação da Otan, para que esta se converta em um organismo mundial, em que a participação fosse estendida a “qualquer Estado disposto, que cumpra normas básicas de um bom governo, preparação militar e responsabilidade mundial, sem importar sua localização”.
“Creio que deveríamos considerar países como Austrália, Cingapura, Índia, Israel e Japão e provavelmente há um grupo de outros países que poderiam ser colocados na lista”, acrescentou o ex-prefeito de Nova York.
A Otan tem se expandido nos últimos anos e conta com 26 países membros da América do Norte e da Europa. Giuliani disse ainda que o Pentágono “necessita de ao menos dez novas brigadas de combate, e isso é provavelmente apenas o começo”. Além disso, referiu-se ao Irã e disse que Washington deveria deixar claro a Teerã que não permitirá a aquisição de armas nucleares.
“A política dos Estados Unidos deveria ser muito clara: usaremos qualquer opção possível para impedir que o Irã se converta em uma potência nuclear”, concluiu.