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IBGE: Trabalho com carteira assinada bate recorde em agosto

A criação de vagas com carteira de trabalho assinada foi recorde nas seis principais regiões metropolitanas do país em agosto. O contingente de trabalhadores formais no setor privado subiu 2,5% entre julho e agosto, o que significa a maior alta desde o in

O número de trabalhadores com carteira assinada em agosto cresceu 7% em relação à agosto de 2006. O contingente de pessoas ocupadas, estimado em 21 milhões neste mês, aumentou 1% na comparação com julho.
A melhora no cenário econômico, aliada a maior fiscalização e maior escolaridade das pessoas no mercado de trabalho, explica o movimento, de acordo com o IBGE. Os setores que mais abriram vagas em agosto foram o de Serviços Prestados a Empresas, que contém o Serviço de Intermediação Financeira, Indústria e Outros Serviços, que tradicionalmente pagam melhor.



A alta do emprego formal foi generalizada – a exceção coube à região metropolitana de Belo Horizonte – e abrangeu quase a totalidade dos postos de trabalho criados. Em agosto, o IBGE constatou um acréscimo de 217 mil pessoas no contingente dos ocupados, todas formais. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, pouco mais de meio milhão de pessoas entraram no mercado com carteira de trabalho assinada, quase 100% do total de vagas abertas (594 mil).



“É um resultado muito positivo e muito favorável, mas ainda temos um déficit muito grande, o número de pessoas trabalhando na informalidade é muito alto, o número de pessoas que não estão contribuindo para a Previdência é muito alto”, afirmou Cimar Azeredo, gerente da pesquisa.



Informalidade e trabalhos por conta própria



Além da expansão do emprego formal, a pesquisa captou um decréscimo de 6,2% nos postos de trabalho sem carteira em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado.



Segundo Azeredo, o declínio dos “sem carteira” pode ser justificado pela absorção de trabalhadores no mercado formal e por parte deles terem sido incorporados nas fileiras de empregados por conta própria.



Apesar de tradicionalmente esses trabalhadores ganharem menos, já que parte deles é informal, a pesquisa mostra que o rendimento dos por conta própria apresentou um crescimento de 5,2% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado.



Desemprego



Segundo divulgou o IBGE nesta quinta-feira, a taxa de desemprego ficou estável em agosto, aos 9,5%, nas seis regiões metropolitanas do país – Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
A taxa ficou 1,1 ponto percentual abaixo da apurada em agosto do ano passado. Já o rendimento médio caiu 0,5%, pelo terceiro mês consecutivo, entre julho e agosto.



A população ocupada nas seis regiões subiu 2,5%. O número de desempregados no total das seis regiões atingiu 2,2 milhões de pessoas.



Da redação, com agências