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Grupos de Direitos Humanos israelenses criticam governo

Grupos de Direitos Humanos israelenses condenaram a decisão de seu governo de interromper o fornecimento de energia, água e combustíveis à Faixa de Gaza, o qual classificaram de violação do Direito Internacional Humanitário (DIH).

Em um comunicado divulgado na quinta-feira (20) por sete organizações, elas denunciam que essa disposição fiola um dos princípios do DIH, que estabelece a distinção entre pessoal civil e militar.



Indica além disso que a decisão é um castigo coletivo, que pioraria ainda mais a situação de crise humanitária em Gaza, agravada desde 14 de junho, quando Israel bloqueou os acessos à região, após a tomada do controle da Faixa pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).



O porta-voz do governo, David Baker, declarou nesta sexta-feira (21) que a medida contra a Faixa de Gaza foi tomada em resposta aos interesses de proteger os israelenses.



Afirmou que o lançamento de foguetes da resistência palestina contra seu território é indefensável e não será tolerada, “por isso serão utilizados todos os meios ao alcance para permitir nossos cidadãos a viver em paz e tranqüilidade”.



Na última quarta-feira o gabinete israelense de segurança decidiu declarar “território inimigo” a Faixa de Gaza e autorizou a implementação de medidas punitivas contra esse território de 360 quilômetros quadrados e 1,5 milhão de habitantes, mergulhado na miséria.



Entre as organizações que censuraram o governo estão a Betselem e a Associação dos Direitos Civis de Israel.



A ONU, numerosas organizações internacionais e diferentes países criticaram Tel Aviv, e fizeram advertências em relação às conseqüências que implicraia interromper os serviços de eletricidade, água e combustíveis, a uma população à beira da inanição.