Nada temos do que nos envergonhar: muito pelo contrário!

Muito oportuno o texto do camarada Buonicore sobre passagens pouco conhecidas da história do nosso Partido (comentário ao texto “Che, Cuba e a reorganização do PCdoB”)*.

São passagens históricas que revelam as posições de natureza revolucionária e internacionalista desde os embates travados a partir de 1956 e que culminam com a reorganização do PCdoB em 1962.


 


Divulgar, desde nosso próprio ponto-de-vista, as relações com as ORI (Organizações Revolucionárias Integradas) e, posteriormente, com o PURSC (Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba), em vez de tomar conhecimento através da ótica distorcida de outros autores (leia-se Gorender e Gaspari, principalmente) que tratam de divulgar fatos de nossa história com certo tom depreciativo e de menosprezo. Assumir e divulgar a nossa história, é o que faz o texto em questão.


 


Nada temos do que nos envergonhar. Nossas atitudes para com a revolução cubana e seus dirigentes estão rigorosamente nos marcos do internacionalismo proletário e, inclusive, as relações e atividades que conjuntamente desenvolvemos junto com o Partido Comunista da China e com o Partido do Trabalho da Albânia.


 


Fomos solidários e recebemos a solidariedade de destacamentos revolucionários de diversas partes do mundo. Conseguimos, assim, romper  o isolamento imposto pela avassaladora onda de oportunismo e capitulacionismo que grassava pela maioria dos partidos comunistas naquele então. Cumprimos, com a revolução cubana, o nosso dever internacionalista e disto temos o maior orgulho.


 


Valeu, camarada Buonicore !


 


Elio Ramires Garcia


Colatina, ES.


 


*(comentário ao texto “Che, Cuba e a reorganização do PCdoB”).