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Comunistas debatem próximos passos para mobilizações da CMS

Na noite desta quinta-feira, dia 27, os comunistas que atuam na Coordenação dos Movimentos Sociais se reuniram para debater formas intensificar a mobilização para os próximos atos da CMS, bem como para fortalecer a entidade. Além de tratar da agenda para

Um dos focos da discussão foi o Dia Nacional de Mobilização da Campanha por Democracia e Transparência nas Concessões de Rádio e TV, que acontecerá dia 5 de outubro e que irá envolver diversas entidades dos movimentos sociais. O dia marca o início da campanha. “Não há participação da sociedade no debate sobre outorga e renovação das concessões, que hoje acontecem sem respeito a critérios públicos. Os processos são lentos, pouco transparentes e não existe qualquer fiscalização por parte do poder público. A soma desses fatores sustenta os monopólios e oligopólios que se formaram, tornando possível o funcionamento de emissoras com outorgas vencidas há quase 20 anos”, justifica documento emitido pela CMS.


 


 


Dentro do mesmo tema, está sendo planejada a Semana Nacional pela Democratização dos Meios de Comunicação, prevista para ocorrer dias 15 a 21 de outubro. Para tanto, o PCdoB está articulando sua militância para participar maciçamente das mobilizações. “Para nós, do PCdoB, o importante é reforçar a CMS como instituição unitária dos movimentos sociais brasileiros”, disse Ricardo Abreu, o Alemão, secretário de Movimentos Sociais do PCdoB.


 


 


Os comunistas também estão sendo chamados a participar da entrega dos resultados do plebiscito sobre a anulação do leilão da Vale do Rio Doce, que acontecerá por meio de atos estaduais e coletiva em Brasília no dia 8 de outubro, além de audiência com os Três Poderes, dia 9.


 


 


Ainda neste ano, a CMS está programando marcha para o dia 5 de dezembro, em Brasília. A Coordenação ainda está discutindo as bandeiras que serão defendidas, mas as centrais sindicais que participarão já definiram que entre os temas estão a redução da jornada de trabalho sem redução salarial e o aumento real do salário mínimo. “Nossa meta é que esta seja uma marcha unitária dos movimentos sociais. Queremos fazer dela a maior de 2007”, disse Alemão.


 


 


Para o começo de 2008, os comunistas já começam a planejar a atuação no Dia Mundial de Mobilização, com o mote “Um Outro Mundo é Possível”, dia 26 de janeiro, na esteira da realização do próximo Fórum Social do Mercosul, marcado para dias 26 a 29 de janeiro. Os comunistas defendem prioritariamente  a integração da América Latina, a luta pela paz e contra a guerra imperialista.


 


 


A mobilização irá acontecer em diversas cidades do mundo. A expectativa é que Curitiba, que irá receber o Fórum, sedie uma das maiores manifestações do Brasil. Os eventos servirão como prévias para o Fórum Social Mundial, agendado para 2009, em Belém, no Pará, e que deverá receber 150 mil pessoas.


 


 


Por último, os comunistas já começaram a trabalhar com o objetivo de formar uma delegação para a assembléia do Conselho Mundial da Paz, marcado para os dias 11 a 15 de abril de 2008, em Caracas, na Venezuela.


 


 


Estiveram na reunião Rovilson Portela, diretor de Movimento Estudantil da UJS; Luana Bonone, diretora da UNE; Gerson Menezes, da direção da UBES; Edson França, coordenador nacional da Unegro em São Paulo; Rubens Diniz, do Cebrapaz e Wanderley Gomes da Silva, da Conam.


 


 


De São Paulo,
Priscila Lobregatte