Seminário de Cultura do PCdoB/RJ debate políticas públicas para o setor

As políticas públicas culturais dominaram a discussão na primeira mesa do Seminário de Cultura do PCdoB/RJ promovido pela Comissão de Cultura do Partido. O presidente da Ancine, Manoel Rangel, o Secretário de projetos especiais do Ministério da Cultura

O presidente da Ancine falou sobre as ações do Ministério da Cultura para financiar projetos artísticos e democratizar o acesso ao financiamento público. “O estado brasileiro tem papel fundamental no auxílio às manifestações culturais”, disse Manoel Rangel.



A importância dos Pontos de Cultura – projeto financiado pelo governo brasileiro – foi o assunto abordado por Célio Turino. Segundo ele, já são 680 pontos, “com perspectiva de ampliação”.



Célio acredita que desta forma cada pessoa poderá por ela mesma se expressar culturalmente. “É um outro processo de emancipação humana. Ele faz uma imagem construída por ele mesmo”, disse Célio.



Por último, Randal Farah contou sobre sua experiência como secretário municipal de Cultura no município de São Gonçalo. Randal falou sobre as dificuldades de produtores “periféricos” captarem recursos.



Segundo Randal, como não existia secretaria de Cultura, foi preciso criar toda a estrutura necessária para o funcionamento do órgão. Randal citou como conquistas do seu período à frente da secretaria a criação de carreiras públicas como de produtor cultural e o selo de livros municipal.



A segunda e última mesa do seminário debateu a atuação dos comunistas na área cultural, que contou com historiador Augusto Buonicore e Anna Cristina Petta, atriz e fundadora do CUCA da UNE. Porém, o Seminário ainda não havia terminado até o fechamento do Alerta Rio, que abordará a discussão na próxima edição.