CSC/RN garante Sindcostureiras na luta entre os trabalhadores

Classistas em Luta. Esse foi o nome da Chapa que a Corrente Sindical Classista do Sindicato das Costureiras e Alfaiates do RN assumiu para enfrentar uma grande aliança para tirar o sindicato dos trabalhadores do rumo e da luta.

Patrões, Conlutas, Nova Central Sindical, CNTI, PCR, PSTU se unirão numa aliança para enfrentar a CSC e os trabalhadores da Guararapes, da Coteminas e de empresas regionais, mas não conseguiram dobrar a liderança que os militantes da Corrente têm na base.



O resultado foi expressivo, 60,23 % dos trabalhadores votaram na Chapa 1 – Classistas em Luta, os camaradas, Navegantes, Xavier e Abel, conduziram uma campanha que priorizou a politização dos trabalhadores e deu a reposta que os pelegos e conservadores não imaginaram. Os trabalhadores sabem definir qual o rume é melhor para o movimento sindical brasileiro. O Rumo do reconhecimento da luta de classes, o ruma da compreensão da realidade que se atua, o rumo da concepções de que só com a união e a unidade das mais amplas massas de trabalhadores é que a luta pelo socialismo é trilhada.



Há três anos quando militantes da CSC disputaram e ganharam a eleição para o SINDCOSTUREIRAS que tinham a mesma presidente a mais de 10 anos, foi encontrado o caos, a desordem, a destruição total do Sindicato. Todos reconheciam o Sindicato como uma extensão da patronal, que fazia acordo coletivo escondido dos trabalhadores, pelo telefone.



Um Sindicato para defender melhores condições de trabalho e de salários precisa estar organizado, aparelhado. E foi isso que a Corrente fez. Reformou toda a sede, comprou equipamentos novos. Hoje quem vem a Sede do Sindicato tem orgulho, sabe que o patrimônio dos trabalhadores foi preservado e fortalecido.



Mas não é só com a organização e defesa do patrimônio dos trabalhadores que o Sindicalismo Classista se preocupa. Hoje vivemos com assembléias constantes, os diretores do sindicato vivem direto na base, o sindicato tem um Assessoria Jurídica que garantiu durante esse período 112 ações judiciais denunciadas à DRT e a Procuradoria Regional do Trabalho, alem de questões contra o INSS, e fomos pra luta, mobilizando os trabalhadores, realizando visitas diárias nas fábricas.



No dia 23 de maio, Dia Nacional de Luta contra a Emenda 3, mais de 4 mil trabalhadores paralisaram as atividades para defender um Acordo Coletivo justo e contra a iniciativa dos patrões em aprovar leis no Congresso Nacional que fragilizariam mais ainda as leis trabalhistas.


 


De Natal (RN), Jan Varela.