Militares vão controlar venda de combustíveis na Bolívia
O governo boliviano ordenou nesta sexta-feira (26) que forças militares acompanhem a cadeia de venda de diesel para evitar o contrabando do combustível ao exterior. A escassez do produto, que vale duas vezes mais nos países vizinhos, motivou protestos dos
Publicado 27/10/2007 10:55
Os militares controlarão a rede de distribuição de combustível desde os locais de armazenamento até sua chegada a cada um dos 449 postos de gasolina do país, afirmou o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
Em cada posto de gasolina, dois policiais deverão vigiar a venda direta ao consumidor, pois muitos postos duplicaram sua venda em contraste com a escassez denunciada pelas transportadoras.
Segundo o governo, a medida foi anunciada porque “entre a meia-noite e as seis da madrugada não há controle, os caminhões chegam, retiram o produto e levam para o exterior”, afirmou Villegas.
O preço do litro do diesel nos postos de gasolina é de US$ 0,51, cerca da metade do que é cobrado nos países vizinhos, por ser subvencionado pelo governo desde 2000.
O governo anunciou o controle militar depois que transportadores de várias regiões ameaçaram bloquear estradas em protesto contra a escassez de diesel, que prejudica os agricultores de Santa Cruz, no início do período de safra.
Fonte: Ansa Latina