Paulo Bernardo defende CPMF permanente e com alíquota menor
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, retomou nesta quinta-feira (1º/10) no Senado a defesa de que a CPMF não só deve ser prorrogada, mas passar a ser permanente, para não prejudicar o crescimento econômico. Junto com os ministros da Fazenda, Guido
Publicado 01/11/2007 15:05
Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bernardo foi irônico. “Temos uma contribuição provisória que, há 15 anos, custeia despesas permanentes e crescentes”, disse. ” Acho que a gente tem que manter a CPMF permanente, com redução de alíquota” , disse ele, pois “é impensável fazermos uma redução súbita de uma receita” estimada em R$ 39 bilhões para 2008.
“Vamos ter grande dificuldade de continuar o processo de crescimento”, continuou o ministro, se o governo não puder contar com o tributo. Bernardo citou ainda que o equilíbrio fiscal é essencial para a manutenção de um bom ambiente de negócios no país. “A principal conquista do Brasil foi a estabilidade das regras do jogo” , afirmou.
Fonte: Valor Econômico