Rússia ratifica saída de tratado sobre armas na Europa
A Duma (Câmara baixa do Parlamento russo) aprovou nesta quarta-feira (7) uma moratória sobre o cumprimento do Tratado sobre as Forças Armadas Convencionais na Europa (FACE), até que os países do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) ratifiquem o documen
Publicado 07/11/2007 12:22
O projeto-lei sobre a moratória foi apresentado à Duma Estatal pelo Presidente da Rússia, Vladímir Pútin, em 23 de julho. “A destruição do Tratado sobre Forças Convencionais na Europa, se tal acontecer, não ocorrerá por culpa da Rússia e não será uma perda irremediável para o nosso Estado”, declarou o general Iúri Baluievski, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, ao discursar perante os deputados.
“A Rússia tem um arsenal suficiente de forças e meios para garantir a sua segurança e interesses nacionais”, disse. O documento limita a quantidade de cinco tipos de armamentos: tanques, blindados de combate, artilharia, helicópteros de combate e aviões militares, desde o Atlântico até aos Urais.
Em 1990, as limitações previstas no Tratado diziam respeito apenas às forças da Otan e do Tratado de Varsóvia, criando um equilíbrio entre os dois blocos.
Em 1999, em Istambul, foi assinado o acordo sobre a adaptação, que previa a redução de armamentos para cada país separado, e não para blocos.
Um representante do ministério da Defesa russo não descartou a possibilidade de aumentar o número dos elementos e armamento na direção ocidental, após decisão da Duma.
“Esta questão está sendo discutida”, disse à imprensa o primeiro vice-ministro da Defesa , coronel-general, Aliexandr Kolmakov. Perguntado pelos jornalistas, o general disse que ainda não foram feitas decisões concretas sobre este assunto.
Com informações do portal Pravda.ru