Lula leva êxitos do Bolsa Família à Cupula Ibero-Americana
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta quinta-feira (8) para Santiago do Chile. Desembarca às 18h30 e em seguida participa da abertura da 17ª Conferência Ibero-Americana, com a presença de 22 chefes de Estado e de governo. A cúpula tem como ce
Publicado 08/11/2007 14:20
“O presidente Lula levará à Cúpula a mensagem de que o primeiro passo para promover a coesão social são políticas públicas eficazes de erradicação de fatores que geram miséria e exclusão”, afirmou em Brasília o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. “O Brasil, que conseguiu cumprir com dez anos de antecedência a primeira das Metas de Desenvolvimento do Milênio, antecipa o fim da fome e da pobreza extrema no país”, agregou.
11 milhões de famílias atendidas
Lula dirá que o Brasil consolidou uma ampla rede de proteção social e ao mesmo tempo adotou uma conduta macroeconômica prudente e responsável, favorecendo assim a retomada do crescimento sustentável, disse ainda o porta-voz. Por sugestão do presidente brasileiro foi criado um espaço na cúpula para que os países apresentem seus melhores programas na área social.
Por isso, além do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e do assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, acompanha o presidente o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. O ministério preparou um material audiovisual de meia hora sobre o programa, que será apresentado aos demais integrantes do encontro.
O Bolsa Família, o principal programa de complementação de renda do governo Lula, é pago atualmente a 11 milhões de famílias, um quarto da população brasileira. Este ano, o orçamento do programa é de R$ 8,7 bilhões.
Encontros bilaterais
Estão previstas reuniões bilaterais entre Lula e o presidente da Bolívia, Evo Morales, para discutir a compra de mais gás boliviano pelo Brasil. Os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Alvaro Uribe, da Colômbia, examinarão as gestões visando a troca humanitária de prisioneiros entre o governo de Bogotá e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), iniciativa intermediada por Chávez. Os governantes do Chile e Peru discutirão o protesto peruano por questões de fronteiras marítimas entre os dois países.
O encontro prossegue até sábado, reunindo presidentes e representantes da Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, Uruguai e Venezuela.
Da redação, com agências