Presidente chinês reafirma liberdade religiosa no país
O presidente da China, Hu Jintao, disse nesta semana que seu país apóia “a liberdade de religiões” e se propõe a “ajudar os fiéis de todas as religiões se estão em dificuldades”.
Publicado 20/12/2007 16:29
A declaração foi feita durante uma sessão de estudo do Partido Comunista da China (PCCh) dedicada à religião, realizada na última terça-feira (18)
Na ocasião, Hu destacou a necessidade de promover a “harmonia nas relações entre as diferentes religiões, esforçar-se por unir os personagens do setor religioso e as massas populares crentes ao redor do PCCh e do governo, para lutar em conjunto para contruir em todos os âmbitos uma sociedade razoavelmente desenvolvida e impulsar aceleradamente a modernização socialista”.
Liu Bainian, líder da Associação Patriótica Católica (APC), que é controlada pelo governo da China, comentou a declaração de Jintao, desejando que o Vaticano “entenda que a China é a favor da liberdade religiosa”.
Segundo dados oficiais do governo 100 milhões de seguidores de religiões na China, entre católicos, protestantes, budistas, taoístas e muçulmanos. Dentre os supostos 8 milhões de católicos do país, 4 milhões deles são membros da APC