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Bolsa Família: internet permite monitorar freqüência de 84%

 Pela primeira vez desde o início do programa Bolsa Família, a informação da freqüência escolar dos beneficiários foi superior a 84%. Dos 15,5 milhões de alunos do programa, 13,1 milhões foram acompanhados, informa o Ministério do Desenvolvimento Soc

O progresso na coleta de dados, segundo a secretária nacional substituta de Cidadania do ministério, Lúcia Modesto, ocorre desde o início do acompanhamento da freqüência pela internet, feito juntamente com o Ministério da Educação.
 “No último ano, nós conseguimos um incremento de 22% no acompanhamento de todos os alunos e tentaremos manter esse acréscimo, para no final de 2008 cheguemos perto de 100% de acompanhamento”, afirmou a secretária.



“Um sistema deste ministério é disponibilizado para todos os municípios, que nele lançam as informações sobre a freqüência escolar. Os dados são consolidados e encaminhados ao Ministério do Desenvolvimento Social, contendo os nomes dos que cumpriram o mínimo de 85% de comparecimento e dos que não o cumpriram, incluindo os motivos – alguns desses descumprimentos são considerados falta justificável”, explicou.



Em outubro de 2004, o governo federal recebeu informação de 6,3 milhões do total de 12,3 milhões de alunos. Em 2005, foi registrada freqüência de 10,1 milhões de crianças e adolescentes, de um total de 13,3 milhões de beneficiadas.



Os estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraíba tiveram o maior registro de freqüência, com média acima de 89%. Já Amapá, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco, informaram freqüência de 80%.



Lúcia Modesto destacou o esforço dos municípios em acompanhar a freqüência. “São 15,5 milhões de alunos e os municípios têm que acompanhar essa freqüência de dois em dois meses. Essa é uma informação fundamental, não para punir as famílias em relação ao descumprimento, mas sim para que se possa adotar medidas e ações destinadas às crianças que não estão comparecendo à escola. Muitas vezes, os motivos podem ser violência doméstica, doença, trabalho infantil”, lembrou.



Desde 2004, mais de 30 famílias foram excluídas do programa por não cumprirem as normas. A secretária informou que os motivos que levaram as crianças e adolescentes a não cumprirem as regras são encaminhados pelos ministérios aos municípios, para que façam o acompanhamento dessas famílias e levem os alunos a freqüentar novamente as salas de aula.



Com informações da Agência Brasil