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Bovespa subiu 43% e liderou em 2007; dólar caiu 16,85% no ano

Apesar de ameaças externas e da configuração de uma crise séria e ainda em andamento lá fora, a Bolsa e Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu passar pelo ápice do estresse, em agosto e setembro, com um saldo de 43 recordes de pontuação no ano, e fech

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) valorizou apenas 11,87%, seguido pelo Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI, +11,81%) e pelo ouro (+11,26%), de acordo com os dados do Valor Data. Mais abaixo, aparece a caderneta de poupança (+7,70%) e por último o dólar, que registrou desvalorização de 16,85% ante o real, cotado a R$ 1,775 no último pregão do ano.

A moeda, aliás, contrariou as expectativas do início de 2007, que indicavam estabilidade ou uma queda pequena para a divisa. O movimento de baixa, entretanto, acabou sendo estimulado tanto pelo fluxo, como pela tendência global do dólar de enfraquecimento em relação a outras divisas.

Já o mercado de juros foi o que mais sentiu os impactos de mudanças de projeções. Ao contrário das expectativas de início de 2007, que indicavam cortes da Selic ao longo de todo o ano, o Banco Central estacionou a taxa básica de juros na reunião de outubro, em 11,25%. Agora a dúvida gira em torno de uma eventual necessidade de alta da taxa no próximo ano.

Depois da performance de 2007, os analistas indicam que 2008 pode apresentar mais percalços e ser um ano desafiador para os investidores, não só pelo quadro internacional de adequação de ativos, mas também pela incerteza em relação ao juro local e às contas do governo.

Na verdade trata-se de uma extensão de problemas verificados ao longo deste ano. Em junho, quando veio à tona a crise de crédito hipotecário de alto risco nos EUA – o subprime – o mercado passou pelo primeiro susto. A situação ficou ainda mais delicada em agosto e setembro quando grandes bancos começaram a reportar perdas maiores com exposição nesse tipo de financiamento.

Com informações do Valor Econômico