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Oliver Stone se diz orgulhoso de estar na Operação Emanuel

O cineasta estadunidense Oliver Stone disse que sente orgulho de tomar

parte da Operação Emanuel, de libertação de três pessoas detidas pelas

Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), a convite do

presidente da Venezuela, Hugo

''Estou fazendo um documentário sobre a América Latina e também sobre a América do Norte. Têm de esperar para verem'', disse Stone aos jornalistas. Acrescentou que planeja tomar parte na missão, que considerou ''um belo, grande processo''.

''Espero que dê certo. Sou totalmente a favor'', disse ele. ''Nunca estive numa coisa assim. Estou orgulhoso de fazer parte disto'', agregou.

O cineasta com onze indicações e três oscars (Nascido a 4 de Julho, Platoon e Expresso da Meia-Noite) realizou, em 2003, um documentário sobre Cuba. Na coletiva ele considerou Chávez um grande homem'', declarando-se ''fã dele''.

Foi Chávez quem insistiu que Stone falasse com os jornalistas, entre os quais estavam várias mulheres, dizendo que ''as garotas querem ver você''. Gozador compulsivo, o presidente venezuelano apresentou Stone como ''enviado do presidente Bush'', antes de dizer que o cineasta é veterano do Vietnã mas hoje questiona as razões daquela guerra. Foi quando Stone se saiu com a frase sobre ''alguns americanos bons''.

William Oliver Stone, nascido em Nova York, serviu como soldado na Guerra do Vietnã, onde foi ferido por duas vezes. Essa participação marcou-o para toda a vida e serviu de tema para algumas das suas melhores obras. A operação Emanuel, de libertação de três prisioneiros da guerrilha colombiana, tomou seu nome de empréstimo do mais jovem delesm, Emanuel Rojas, concebido e nascido há três anos, durante o cativeiro de sua mãe, Clara.

Da redação, com agências