Obras do Masp encontradas; museu terá segurança reforçada

Os quadros roubados do Museu de Arte de São Paulo (Masp) no último mês de dezembro foram recuperadas pela Polícia Civil nesta terça feira, na cidade de Ferraz de Vasconcelos, grande São Paulo. Funcionários do Masp garantiram que as telas estavam intact

Dois homens foram presos, ambos com antecedentes criminais por roubo. A polícia trabalha com a hipótese de que a ação tenha sido encomendada e ainda procura o possível comprador das obras de arte. Em 27 de dezembro, foi preso Francisco Laerton Lopes de Lima e, a partir das informaçòes obtidas, conseguiu a localização.


 


As telas – “O Lavrador de Café”, de Cândido Portinari, e “Retrato de Suzanne Bloch”, de Pablo Picasso – são avaliadas em cerca de R$ 100 milhões e foram levadas por três homens que entraram no museu com um macaco hidráulico e um pé de cabra. Na ocasião, o Masp – que tem acervo avaliado em cerca de R$ 1 bilhão – não tinha sistema de alarme e os seguranças estavam em troca de turno.


 


Governo Federal e Prefeitura agora querem gestão compartilhada


 


O furto, além de escancarar problemas de segurança, levantou o debate sobre o modelo de gestão do Masp. O museu tem acervo do estado, mas órgãos públicos não participam do conselho. Agora, tanto a prefeitura quanto o governo federal, este através Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), querem participar do Conselho e das decisões de gestão.


 


Outra novidade é que agora o Masp terá seu sistema de segurança reforçado. Foi estabelecida parceria com a empresa de segurança que cuida do Museu do Louvre, na França. O sistema terá câmeras robotizadas, sensores infravermelho, identificadores de face. A Polícia militar também terá uma base permanente na frente do museu.


 


Com agências