Trabalho do PCdoB reflete na educação em Salvador
A redução da repetência na rede municipal de ensino é mais um dos reflexos do trabalho desenvolvido pelo PCdoB na Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Salvador. Em 2007, apenas 11,68% dos alunos matriculados foram reprovados, o que representa uma
Publicado 10/01/2008 19:43 | Editado 04/03/2020 16:21
Desde que assumiu a Smec em 2005, o PCdoB buscou facilitar o acesso da população á rede municipal através da informatização da matrícula. Trabalhou também para diminuir a evasão que era de 15,22%, em 2004 e chegou a 11,22%, em 2007. Para isso, apostou na modernização, informatização e fortalecimento da autonomia das escolas, descentralizando os recursos e possibilitando que estas pudessem decidir como melhor utilizar as verbas disponíveis. Assim a comunidade escolar pode construir mecanismos para atrair os alunos, incentivando sua permanência e o melhor aproveitamento dos conteúdos didáticos apresentados em sala de aula.
Para o ex-secretário de Educação de Salvador Ney Campello, “outra medida importante foi a modernização da relação entre a escola e o órgão gestor e isso veio, principalmente, através de investimentos em tecnologia da informação. Não podemos esquecer também a democratização das relações de poder que contribuíram decisivamente para o sucesso da gestão”. Cresceu também o investimento na qualificação profissional do corpo docente, com a contratação de 1.500 professores graduados e a realização de convênios com universidades, que facilitou o ingresso de 1.805 docentes em cursos de graduação e 591, em pós-graduação. A formação continuada beneficiou ainda 4 mil professores municipais.
Soma-se aos investimentos da SMEC, a institucionalização do ensino da história da África e da cultura afro-brasileira nas escolas da rede municipal, em cumprimento da Lei 10.639/03. Também houve a municipalização de 45 creches, fazendo com que o município passasse a entender mais seis mil nesse segmento e a instalação de laboratórios de informática em 170 das 368 escolas. “Essas iniciativas mostram o esforço realizado pela secretaria e pela gestão municipal, prova disso são dados recentes que revelam que, nos últimos três anos, Salvador foi a cidade do Norte/Nordeste que mais investiu em educação”, destaca Ney Campello.
O resultado deste trabalho pode ser visto também através dos números que demonstram a tendência de reversão dos indicadores negativos da educação na cidade. “Não resolvemos ainda a questão da evasão e da repetência escolar, mas os números comprovam que quando há recursos e disposição de trabalho, o ensino público se torna de qualidade. É a substituição da pedagogia da repetição e do abandono pela pedagogia do sucesso e da permanência na escola”, conclui Ney Campello.
A erradicação do analfabetismo entre jovens e adultos também foi prioridade na gestão comunista na Secretaria de Educação. Em 2006, a cidade bateu o recorde nacional de inscrições no programa Brasil Alfabetizado, com 21.800 alunos matriculados. O projeto federal foi reforçado pela Smec, através do Salvador Cidade das Letras, que tem como objetivo conquistar o selo de município livre do analfabetismo. O selo é concedido aos municípios que obtenham uma taxa de analfabetismo de até 4%. Atualmente, a cidade tem 6,2% de analfabetos.
O trabalho do PCdoB á frente da SMEC começou sob a direção de Olívia Santana em 2005 e continuou com o Ney Campello até o final de novembro de 2007, quando foi interrompido pela saída do partido do governo municipal. Apesar disso, os reflexos de uma gestão pautada pela competência, transparência, democracia e determinação de trabalhar em benefício de Salvador, serão sentidas por alunos e professores da rede municipal durante muitos anos.
De Salvador,
Eliane Costa