Osmar Júnior: não há motivos para contestar incorporação
O deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) disse em entrevista a TV Cidade Verde que não vê motivos para protestos da oposição com relação a incorporação do Banco do Estado do Piauí (Bep) pelo Banco do Brasil. O processo já foi autorizado pelo governo federa
Publicado 25/01/2008 13:33 | Editado 04/03/2020 17:02
“Não entendo a reação tão forte da oposição. A incorporação foi o melhor caminho encontrado pelo governo para o Bep. Esse processo vai ampliar a ação do Banco do Brasil”, explicou Osmar Júnior.
Para o deputado comunista, a incorporação do Bep representa uma vitória para o governador Wellington Dias que, segundo ele, conseguiu evitar a privatização da instituição. “O governo resistiu às pressões para privatizar o Bep em um período de crise”, argumentou Osmar.
O relator da mensagem presidencial que sugere a incorporação é o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), que já deu parecer favorável ao projeto. “Inácio Arruda já deu parecer favorável ele entendeu que os termos do contrato são benéficos e são de interesse público”, adiantou Osmar Júnior.
Bep
Criado em 20 de dezembro de 1926 e tendo iniciado suas atividades no dia 21 de janeiro de 1927, em Teresina, Capital do Estado do Piauí, o Bep nasceu do idealismo de um grupo de piauienses, pessoas físicas e jurídicas, proprietários, comerciantes e agropecuaristas, identificados entre si através do atendimento da demanda de crédito, intermediação financeira e apoio aos investimentos de todos os setores da economia local.
Outro importante fator que ajudou na criação do Banco foi a pressão de pessoas avarentas, emprestadoras de capital com juros extorsivos, daí originando-se a vontade de libertação da economia popular, via uma instituição bancária, com finalidade mais nobre e comprometida com o futuro da região.
Seu primeiro nome foi BANCO AGRÍCOLA DO PIAUÍ – Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada, sucedido, posteriormente, por BANCO COMERCIAL E AGRÍCOLA DO PIAUÍ S.A. e, BANCO DO ESTADO DO PIAUÍ S.A. (BEP), decorrência de sua incorporação pelo Governo do Estado do Piauí, através de Lei aprovada pela Assembléia Legislativa do Piauí, em 1958. Em 1º de março de 2000, o Governo do Piauí transferiu para a União o controle acionário do BEP.