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Em nota, Igreja Universal cobra responsabilidade da imprensa

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) divulgou nesta terça-feira (19) uma nota em que nega as acusações de má-fé que vem sofrendo de setores da sociedade civil e da grande mídia. Na nota, diz não orquestrar as ações movidas por fiéis e pastores contr

“A Iurd já ingressou com suas ações judiciais e não tem qualquer interesse de orquestrar e incentivar processos individuais por parte de seus fiéis”, diz o texto, ao comentar as ações na Justiça de fiéis contra os jornais Extra, O Globo, A Tarde e, sobretudo, Folha de S.Paulo. Nos processos movidos contra a Folha, eles se dizem ofendidos pelo teor de uma reportagem da jornalista Elvira Lobato, publicada em dezembro sobre o patrimônio da igreja.


 


Na nota, a Universal afirma respeitar o direito à liberdade de imprensa, jornalistas e veículos de comunicação. “Porém, não admite que reportagens sejam usadas para ofensas de outras garantias constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o acesso à Justiça, à liberdade de crença e à inviolabilidade da honra”, diz a nota. “A imprensa deve atuar com responsabilidade e não pré-julgar, manipular ou condenar precipitadamente.”


 


Leia abaixo a íntegra do texto:



 


A Igreja Universal do Reino de Deus, entidade religiosa há 30 anos no Brasil, com mais de 5 milhões de fiéis e presente em 170 países, vem a público esclarecer que:


 


1. Fiéis de várias partes do país estão procurando a Iurd para manifestar seu repúdio em relação às notícias classificadas como lamentáveis, publicadas por veículos de comunicação, especialmente no que se refere à origem e destinação de seus dízimos;


 


2. O dízimo é um aspecto da liberdade de crença consagrada pela Constituição Federal;


 


3. A Iurd já ingressou com suas ações judiciais e não tem qualquer interesse de orquestrar e incentivar processos individuais por parte de seus fiéis;


 


4. A Iurd respeita a liberdade de Imprensa, os jornalistas e suas entidades representativas, porém, não admite que reportagens sejam usadas para ofensas de outras garantias constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o acesso à Justiça, à liberdade de crença e à inviolabilidade da honra;


 


5. A Imprensa deve atuar com responsabilidade e não pré-julgar, manipular ou condenar precipitadamente;


 


6. A Iurd não está à margem da sociedade. É uma entidade regularmente constituída, conforme a legislação brasileira, que deve ser respeitada como todas as outras denominações religiosas no estado democrático de direito. É inaceitável, que no uso de suas prerrogativas, a mídia utilize denominações ofensivas e preconceituosas como seita, bando e facção em referência à Iurd;


 


7. A Iurd apóia a posição de todas as entidades de classe quando está em questão a Democracia. A Imprensa, com responsabilidade, pode noticiar e os fiéis, da mesma forma, podem acessar a Justiça;


 


8. Cabe ao Judiciário, com a imparcialidade e independência que lhe são inerentes, a palavra final.


 


São Paulo, 19 de fevereiro de 2008.


 


Igreja Universal do Reino de Deus