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Ministro diz que sentido da medida provisória deve ser preservado

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, responsável pela articulação do Executivo com o Legislativo, informou hoje que o governo está propondo à oposição um pacto para estabelecer o número de medidas provisórias (MPs) que podem ser env

 



O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, afirmou hoje (17) que é importante que “não se perca o sentido da medida provisória”, ao comentar o tema, que foi assunto da reunião de hoje da coordenação política, no Palácio do Planalto.



“Precisamos encontrar um caminho que atenda o que desejam, com legitimidade, os deputados e os senadores, e que atenda também o não engessamento da celeridade da ação do Executivo”, disse.



Ao ser questionado sobre qual seria a solução para que se votem as medidas provisórias mesmo que deixem de trancar a pauta do Congresso, o ministro disse que é preciso que se crie um tratamento especial para votação de matérias de interesse do Executivo.



“Se em hipótese nenhuma se cria um tratamento especial, acaba a medida provisória, vira um projeto de lei, podendo inverter pauta e não ser votado mais nunca. Tem que ter o mecanismo de um tratamento especial, com uma disciplina diferente da que estamos pondo em prática hoje para que possamos fazer a modificação”, defendeu.



O ministro José Múcio não descartou a possibilidade de o Executivo reduzir o número de edições de medidas provisórias, mas reafirmou que é preciso encontrar uma solução que atenda aos dois lados. Para Múcio, só uma ação conjunta do Executivo e do Legislativo pode encontrar uma solução para o assunto. “Você não pode perder o sentido da medida provisória, que foi criada há muitos governos para dar celeridade àquelas coisas que não andavam na velocidade que deveriam”, disse o ministro.



Sobre o processo de obstrução das votações, anunciado pela oposição na semana passada, José Múcio afirmou que todos têm o direito à obstrução, mas que existe a “preocupação de que haja celeridade no trabalho do Legislativo para que haja consonância na execução com o Executivo”.



Fonte: Agência Brasil