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PMDB-PR quer candidato próprio onde houver rádio e TV

O secretário-geral do PMDB do Paraná, João Arruda, apresentou proposta de o partido lançar candidaturas próprias em todos os municípios que têm rádio ou televisão. A nova diretriz foi anunciada pelo peemedebista no último final de semana durante encont


Segundo o secretário-geral peemedebista, a estratégia será fundamental para difundir a legenda, o número 15, e projetar novas lideranças nas regiões que recebem sinais de emissoras de rádio e TV. “O rádio e a televisão são ferramentas importantes para difundir novas lideranças e a nossa legenda em todas as regiões”, afirmou Arruda, ao defender candidaturas próprias nesses municípios que possuem um dos dois veículos de comunicação.



João Arruda disse que o novo critério para definir candidaturas próprias no PMDB assegurará desde já candidatos próprios do partido na disputa de outubro em pelo menos duzentos municípios. A transmissão do horário eleitoral gratuito, a partir de 19 de agosto, será obrigatória a todos os veículos de comunicação comerciais e comunitários. O PMDB terá, individualmente, um dos maiores tempo dentre os demais partidos.



“Teremos um cuidado especial nestas eleições com os municípios que têm mídia, pois queremos difundir a ideologia política e divulgar melhor as ações do governo peemedebista por meio desses canais de comunicação”, avisou o dirigente do PMDB.



De acordo com João Arruda, a massificação pela televisão do apoio dado ao PT nas eleições de Curitiba, em 2004, desde o primeiro turno, repercutiu de maneira inesperada nos municípios da região metropolitana. “Quando o governador e as lideranças peemedebistas foram à TV pedir votos ao candidato petista, os eleitores confundiam os números das legendas e por isso perdemos as eleições em importantes municípios da região metropolitana”, observou o secretário-geral. Para ele, o mesmo fenômeno se repete nos municípios-pólo paranaenses.



Embora seja uma orientação geral, João Arruda explica que a nova diretriz partidária não significa o engessamento das composições eleitorais. Segundo ele, não está proibido de o partido conversar e se aliar nas eleições a outras agremiações. “Apenas estamos sinalizando aos nossos aliados que temos um projeto político próprio, e, isso deve facilitar as conversas entre os nossos aliados nos municípios. Para ganhar as eleições, teremos de ampliar o leque de alianças o máximo possível”, defendeu.