Ato pelas reformas no Rio defende mais avanços no governo Lula

As fundações nacionais do PCdoB, PSB, PRB, PT e PDT realizaram na tarde do dia 31, na Universidade Cândido Mendes, um ato em defesa de reformas democráticas. Primeiro a discursar, o dirigente nacional do PCdoB, Aldo Arantes, disse que após os anos do n

Segundo Aldo Arantes, com a queda do Muro de Berlin, pregou-se o fim da história com a idéia de que o capitalismo tinha sido vitorioso e as reformas democráticas eram coisa do passado. Porém, com a vitória do presidente Lula, as reformas democráticas e progressistas ganharam, novamente, sua importância.



Aldo destacou as principais reformas para o país, entre elas a Tributária. Segundo o dirigente do PCdoB, 70% dos impostos são pagos de forma diretamente, incidindo diretamente nos trabalhadores. Aldo também abordou a reforma da educação, que deve fazer mais investimentos na educação pública, com a ampliação das universidades, além da reforma agrária, da reforma urbana e a democratização dos meios de comunicação. Para Aldo, hoje existe uma ditadura midiática que tenta a todo o momento desestabilizar o governo Lula.



Para o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, é importante a união dos partidos para enfrentar a luta ideológica. Ele aproveitou ainda para lembra os mortos pela Ditadura Militar, instalada no dia 1º de abril de 1964. Roberto Amaral disse ainda que houve diversos avanços com o governo Lula, mas que só isso não basta, pois não adianta falar de sociedade justa sem abordar o socialismo.



Por fim Roberto Amaral disse que um governo democrático precisa ter seus próprios canais de comunicação, que hoje estão vedados para os partidos de esquerda.



No Rio, o ato contou ainda com a deputada estadual Beatriz Santos (PRB), dirigentes estaduais do PSB, PT e PDT, a presidente do PCdoB/RJ, Ana Rocha, os vereadores do Rio Roberto Monteiro (PCdoB) e Rubens Andrade (PSB), a secretária de Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Niterói, Jandira Feghali, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Nova Iguaçu, Ricardo Cappelli e o presidente da UBES, Ismael Cardoso.