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Bush recebe Bento XVI com festa suntuosa

Uma salva com 21 tiros, uma recepção para mais de 9 mil pessoas e uma apresentação da soprano Kathleen Battle são alguns dos destaques da suntuosa recepção que a Casa Branca destinou ao papa Bento XVI,  nesta quarta-feira (16). Será a maior recepção

O papa chegou a Washington, na terça-feira, por volta das 17h. Durante a viagem rumo aos EUA, já no avião, Bento XVI disse que o escândalo de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos americanos foi “uma vergonha”.



A multidão aguardada para o evento superará à daquela que, até então, havia sido a maior recepção já realizada no mandato de Bush, a destinada à rainha Elizabeth II, no ano passado, quando a Casa Branca abrigou 7 mil pessoas.



A deferência demonstrada por Bush ao sumo-pontífice já teve início na chegada de Bento XVI, na terça-feira.



O líder norte-americano foi pessoalmente à base militar Andrews, em Maryland, o Estado vizinho à capital americana, para recepcioná-lo, prática que ele nunca reservou a nenhum outro dignatário internacional em seu mandato.



O presidente dos Estados Unidos e o papa compartilham de uma série de ideais, entres eles a condenação ao aborto, às pesquisas com células-tronco e à defesa da abstinência como forma de combate à Aids.



Em uma recente entrevista, Bush frisou que ele e o papa ''acreditam que existe o certo e um errado na vida e que o relativismo moral tem o perigo de minar a capacidade de termos socieades mais eperançosas e livres''.



Mas Bento XVI e Bush divergem em tópicos como o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba, a pena de morte e a Guerra do Iraque. Em 2004, os eleitores católicos ajudaram a reconduzir Bush à Casa Branca, tendo optado por ele, em detrimento ao rival democrata, John Kerry, que é católico.