Para Agnelo, acusações de Veja são frágeis e inconsistentes
O ex-ministro do Esporte e atual diretor da Anvisa, Agnelo Queiroz (PCdoB-DF), emitiu uma nota de esclarecimento neste domingo (20), em resposta à reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja, na qual seu nome e sua passagem pel
Publicado 20/04/2008 15:06 | Editado 04/03/2020 16:42
Para Agnelo, as informações contidas na reportagem são frágeis e inconsistentes. O texto fala de supostas ligações dos ministérios do Esporte e de Ciência e Tecnologia com ONGs que desviariam dinheiro público.
Diante da acusação, o ex-ministro informa que “ao tomar conhecimento sobre a produção da matéria contatou o jornalista Diego Escosteguy e o alertou sobre a fragilidade e inconsistência das informações”.
Ao se referir à suposta “testemunha” ouvida por Veja para “confirmar” as acusações, Agnelo diz que suas declarações são absurdas e mal intencionadas, “pois jamais recebeu dinheiro de origem duvidosa de qualquer pessoa”. O ex-ministro afirma também que nunca ouvira falar até o presente momento de Michael Vieira da Silva, o personagem trazido à tona pela revista para comprovar a referida “fraude”.
Ao rebater às acusações de que o suposto ato de corrupção teria como destino sua campanha ao Senado Federal em 2006, o ex-ministro do Esporte lembra que suas contas foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral. A revista também cita como outra “prova” de irregularidade seu relacionamento com Luiz Carlos de Medeiros, responsável pelo Instituto Novo Horizonte. Agnelo diz que o reconhece “como um dos simpatizantes a sua campanha ao Senado Federal”, mas que não recebeu qualquer colaboração financeira ou material, como os computadores citados na matéria.
O atual diretor da Anvisa reafirma publicamente o seu compromisso com a verdade e a transparência que sempre nortearam sua vida pessoal e pública. E diz também que “espera e desafia a testemunha denunciante a provar as declarações de entrega de dinheiro, e que caso isso não ocorra espontaneamente terá que fazê-lo judicialmente”.
Da redação