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Irã exige fim de campanha militar contra al-Sadr

O Irã informou nesta segunda-feira (5) que não voltará a conversar com os Estados Unidos sobre a segurança no Iraque, enquanto no país vizinho houver a continuidade da campanha militar contra o Exército Mahdi, liderado pelo religioso xiita Moqtada al-Sadr

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Mohamad Ali Hosseini, afirmou que “o diálogo não tem sentido enquanto as forças de ocupação seguem bombardeando os civis”.



Após afirmar que o religioso muçulmano xiita Moqtada al-Sadr não está no Irã, Ali Hosseini reiterou o apego de seu país à “estabilidade e segurança no Iraque”.



Este país e os Estados Unidos celebraram três rodadas de conversações entre embaixadores e especialistas sobre esse assunto nos últimos 12 meses.



Hosseini criticou a visita atual da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao Oriente Médio, onde se reuniu com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.



O porta-voz da chancelaria local definiu que os Estados Unidos “seguem se comportando de forma omissa em relação aos direitos do povo palestino”.



A chefe da diplomacia americana concluiu nesta segunda-feira sua permanência na região, sendo que não foram veiculados ainda pela mídia os resultados que obteve nas últimas 48 horas de viagem.



Os Estados Unidos mantêm uma disputa contra Teerã, ao acusarem o governo do país de “interferir nos assuntos internos do Iraque”, o que é peremptoriamente recusado pelas autoridades iranianas.



Nesse contexto, a agência de notícias Irna citou hoje declarações do vice-secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Mohammad Jaafari, a respeito da visita de uma delegação iraquiana.



Jaafari afirmou que essa missão veio ao Irã “para trocar pontos de vistas sobre os últimos acontecimentos no Iraque”.