Crise dos alimentos é pior para 22 países, diz FAO
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, afirmou que o aumento no preço dos alimentos está afetando a estabilidade econômica e o crescimento de muitos países.
Publicado 30/05/2008 10:25
Segundo a organização, a crise atinge, de forma mais forte, 22 países. A grande maioria, na África Subsaariana.
Entre os países que falam português, aparecem Moçambique e Guiné-Bissau. No Caribe, o Haiti foi listado como um dos mais vulneráveis.
O tema será debatido pela FAO numa conferência internacional na próxima terça-feira.
O chefe do Programa Mundial de Projetos da FAO, Roberto Mercado, disse à Rádio ONU, de Roma, o que o encontro pretende atingir.
“É o momento de trabalharmos juntos para que o impacto do aumento de preços não aconteça novamente. Este será um dos temas principais que se discutirão durante esta reunião tão importante, onde comparecerão grandes figuras e personagens do mundo político e científico internacional. Evidentemente, chefes de Estado e de governo da maioria dos países membros da organização”, afirmou.
Ainda de acordo com a FAO, o número de pessoas passando fome no mundo, entre 2002 e 2004, era de 862 milhões, sendo que 830 milhões vivem nos países em desenvolvimento.
Fonte: Envolverde/Rádio ONU