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PMDB do Rio reafirma disposição de ter candidato próprio


O PMDB do Rio de Janeiro decidiu na tarde desta segunda-feira, 9, que terá candidato próprio à sucessão do prefeito Cesar Maia (DEM) na capital fluminense. No entanto, a definição do candidato ficou para a convenção do partido, no próximo dia 22. A

Garotinho foi investigado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal por ligação com um esquema de corrupção de policiais civis envolvidos com a máfia dos caça-níqueis. Entre os acusados está o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB), chefe de Polícia Civil no governo de Rosinha Matheus, que chegou a ser preso no mês passado.



Em sua primeira aparição pública após o escândalo, Garotinho acusou a PF de perseguição política. “A PF não pode ser a polícia do PT, mas a da sociedade, para punir quem deve punir”, afirmou o ex-governador, que sugeriu à PF que investigue nomes como o dos petistas José Dirceu e Delúbio Soares, protagonistas do escândalo do mensalão.


 


Garotinho leu uma resolução do diretório do partido que decidiu, por unanimidade, revogar a o acordo que o PMDB havia firmado com o DEM em setembro do ano passado e voltar à tese da candidatura própria. A decisão também enterra o apoio do PMDB à candidatura do petista Alessandro Molon, costurado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) e retirado pelo próprio na semana passada. Três pré-candidatos devem disputar a convenção do dia 22: O ex-tucano Eduardo Paes, candidato preferido de Cabral, o deputado federal Marcelo Itagiba, ligado a Garotinho, e o ator Jorge Coutinho, militante de uma corrente minoritária.


 


Picciani, considerado a maior força política do partido no Rio, já declarou apoio a Paes, o que fortalece o candidato de Cabral. O ex-secretário de Esportes e Lazer e o governador não compareceram. Apenas três secretários do governo Cabral participaram da reunião. Já Itagiba discursou confiante na possibilidade de vitória na convenção.


Fonte: G1