Guttenberg Martins: Avançar com Fátima é fazer uma Natal mais Humana

Agora caros colegas, os campos ficaram mais nítidos: Micarla com José  Agripino, Robinson e João Maia. Fátima com Carlos Eduardo, Vilma Garibaldi e LULA. Conservadores versus centro-esquerda. Aí não tem vacilo, é Fátima. A vitória de Fátima poderá

Fátima, como deputada, trabalhou todo momento para trazer recursos para NATAL: saneamento ambiental, Ponte Forte Redinha, novo anel viário, VLT, verbas para educação e saúde, novos CEFET´s, entre outros projetos de  impacto forte na população sofrida da nossa cidade. Por  estas e outras razões tem o apoio do Prefeito Carlos Eduardo, um  democrata sincero. O prefeito que teve a coragem de enfrentar os mega-empresários do setor imobiliário que queriam desrespeitar as leis ambientais da nossa cidade, como também os empresários que ficavam com toda a verba do SUS. Sua administração que termina com mais de 70% de aprovação, não foi nada fácil, esteve sempre sob fogo cruzado principalmente da  mídia, por ele defender os interesse da coletividade. Por outro lado, Micarla, como atual vice-prefeita, optou abandonar a prefeitura por puro oportunismo. Optou pelo espaço midiático da sua família, sempre usado para seu proselitismo político. Nunca teve presente nas lutas populares. Vocês encontraram alguma vez Micarla discutindo plano-diretor, contaminação do lençol freático junto com os movimentos populares?



Outra distinção nítida: Fátima é filha de família pobre, transferiu-se para Natal para estudar e trabalhar. Formou-se, tornando-se professora da rede pública de ensino. Tem o perfil de vencedora, soube vencer preconceitos fortes como o de mulher sindicalista de esquerda, conhece o valor da luta na vida e nos sindicatos. Aprendeu jovem a lutar pela defesa dos trabalhadores. É testada nas urnas: duas vezes deputada estadual e duas vezes deputada federal. Sempre PT, desde a sua fundação. Este é o perfil de uma lutadora aguerrida.



Já Micarla é oriunda de família pobre que fez da política uma forma de enriquecer. Herdeira das empresas de comunicação do seu pai, um radialista que se tornou empresário-político e senador pelo extinto PDS, tendo sido o último líder do governo da ditadura militar, de quem por esse préstimo, recebeu uma concessão de TV.  Micarla teve todas as  facilidades da vida, nunca militou no movimento social, não esteve nos  sindicatos, não conhece a luta do povo. Micarla aprendeu e opera a política do clientelismo-populista e da troca-troca de partido por favores nada confessáveis. Também aprendeu com pai sobrepor seus interesses pessoais aos interesses partidários. Seu perfil é o da elite. Seu recente interesse pela defesa das questões ambientais, nada mais é do que uma maquiagem conveniente, não refletindo seus reais compromissos.


A vitória de Micarla será a vitória de José Agripino do partido mais atrasado do país, dos latifundiários e banqueiros. Será a vitória de João Maia, outro representante dos banqueiros, eleito com a grana da FEBRABAN, o setor que trava o desenvolvimento econômico do país com lucros gigantescos. Como também será a vitória de Robinson, espécie de neo-coronel do agreste, ‘raposa’ habilidosa e oportunista, eterno pré-candidato para governo.



Portanto, caros amigos é hora de decidir, pois Natal encontra-se numa encruzilhada. Não é só eleger Fátima e expulsar os vereadores corruptos da câmara municipal. Além de se engajar na vitória de Fátima, todos aqueles que querem mudanças verdadeiras e duradouras para a maioria da população, devem se organizar em defesa do desenvolvimento sócio-ambiental sustentável da nossa Natal. Se ficarmos de braços cruzados, veremos imperar a força do capital estrangeiro com o aval dos conservadores locais. Farão aqui o que não é permitido nos países deles: implantar condomínios de alto luxo para estrangeiros passar férias enquanto a população pobre não tem moradia decente; usar de todos os artifícios para burlar nosso plano diretor e nosso código de obras; expulsar  nossa população carente para locais periféricos mais distantes, sem  nenhuma estrutura; desrespeitar a nossa cultura com a implantação de campos  de golfe, comprometendo nossos escassos recursos hídricos para  regar gramados para milionários se divertir. Enfim usar e abusar da nossa cidade e de suas belezas, até a sua exaustão. Deixando uma conta muito alta para as futuras gerações pagar – a de uma cidade apartada entre os  poucos que muito têm e os muitos que nada possuem. Isto não é desenvolvimento para todos, pois só favorece o capital, e as questões sociais e ambientais?



Quem ama Natal e têm a responsabilidade de construir uma cidade mais humana para seus filhos e netos, vai escolher Fátima Bezerra. Pois no outro lado, o que vale é o valor do capital, “da força da grana que ergue e destrói coisas belas” como dizem os poetas. Então, ‘Vamos pra frente porque, pra trás não dá mais’.



Guttenberg Martins, dirigente do PCdoB /Natal-RN.