Panelaço dos servidores garante debate com governo do RS

Segundo o diretor do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul(Semapi), Antenor Pacheco, os servidores também exigem o pagamento das promoções que não são feitos há três anos.

 
“A fundação tem plano de cargos e salários, ou seja, cada empresa tem uma regra. Na Fepam, por exemplo, a cada seis meses, a Fepam tem que fazer uma avaliação. E aplicar e revezar as promoções, mas desde 2005 nós não temos reposição, não é feito o pagamento de promoções, é isso o que nós estamos acertando com o governo”, diz.

 
Depois do panelaço em frente à Secretaria da Fazenda, representantes da categoria reuniram-se com o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel. Para Pacheco, o encontro foi positivo para agilizar as negociações com o sindicato patronal à tarde.

 
Até o fechamento da matéria, a reunião com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio Grande do Sul (Sescon/RS) ainda não tinha terminado. No entanto, Pacheco afirma que o governo já admite um reajuste salarial. O que é um avanço, declara o dirigente sindical, uma vez que o governo estava convicto do reajuste zero.

 
“Essa consciência da luta, da necessidade de se mobilizar para conquistar o que é seu já está surtindo efeito. Nós vemos que a reunião de hoje é muito positiva. Para quem tinha uma posição fechada de que era reajuste zero, vir hoje e dizer que vai discutir com o secretário, e que há uma vontade de dar reposição, mostra que nós já fizemos o governo rever suas posições”, diz.

 
A próxima reunião com o sindicato patronal ficou marcada para o dia 29 de Julho para uma nova rodada de negociação.
 
 
 
 Paula Cassandra – Agencia Chasque