Festival de Música Instrumental inicia hoje em Juazeiro do Norte
Será aberto hoje, 23/07, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN), em Juazeiro do Norte, o Festival de Música Instrumental, com artistas de vários estados. Os músicos caririenses Di Freitas e Cleivan Paiva abrem o evento, junto com o argentino Pablo Le
Publicado 23/07/2008 11:25 | Editado 04/03/2020 16:36
De acordo com o gerente executivo do CCBN, Anastácio Braga, este ano há uma diversidade maior em relação aos músicos, que antes vinham mais da Capital do Estado. “É uma programação mais encorpada e haverá uma boa participação dos caririenses, tanto na abertura como no encerramento”, diz ele.
O gerente também destaca a participação do músico João Omar, filho do cantor e compositor Elomar. Serão duas atrações a cada dia, a começar de hoje. No sábado será apenas uma. Até o dia 2 se apresentam grupos como Trio Sotaque, Duo Groove e Primata, do Rio Grande do Norte, além de músicos como Costinha.
O instrumentista Manassés estará pela segunda vez no palco do teatro. Já o músico Dihelson Mendonça, na ocasião, apresenta novo show.
Participação
No Cariri estarão se apresentando músicos do Estado do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e Bahia, além do argentino Pablo Lerner. São pouco mais de dois anos do BNB no Cariri. O evento acaba incorporando em sua agenda a participação de músicos regionais, dando espaço para a qualidade musical produzida na região e possibilitando uma integração maior entre os artistas.
O Festival BNB da Música Instrumental chega à sua terceira edição, confirmando a vocação do evento para a promoção da diversidade musical e reiterando a importância da abertura de mais espaços para a movimentada cena instrumental brasileira.
Platéia
Este festival tem uma platéia formada potencialmente por qualquer pessoa com disposição suficiente para rever estigmas arraigados, que procuram traçar limites para a música instrumental, associando-a ao estereótipo de uma linguagem complexa, hermética, elitista, destinada somente a músicos e também a alguns poucos “iniciados”.
Grande porte
O evento se configura como um festival de grande porte, não apenas na quantidade de atrações reunidas para uma mesma realização, mas principalmente pela variedade de sonoridades apresentadas ao público.
O festival no Cariri vai do jazz à improvisação aplicada à música instrumental brasileira, renovando gêneros como o choro, o samba, o baião e a valsa, a um vasto espectro musical, no qual entram e cabem influências tão plurais quanto o rock progressivo. Se apresentarão grupos de metais e madeiras, os instrumentos de cordas e de sopro, a tradição pianística e a inovação em formações aparentemente inusitadas.
Fonte: Diário do Nordeste