Capistrano: Os jogos olímpicos de Beijing e a Rede Globo

O trabalho sujo continua a ser feito pelos correspondentes da Rede Globo que cobrem a Ásia e agora fazem à cobertura política dos jogos olímpicos na China. Sônia Bridi, Marcos Uchôa e Pedro Bassan, que já algum tempo estão naquela região garimpando inform

Eles sabem que a China tem condições de realizar a mais organizada olimpíada de todos os tempos, mas se esmeram em reportagens com o objetivo de minimizar o provável êxito do povo chinês com um jornalismo altamente faccioso.



É uma verdadeira obsessão da rede Globo contra o país de Mau Tse Tung, muita das vezes beira ao ridículo as reportagens na tentativa de encontrar algo que macule o crescimento econômico e humano do país. A China nesses 59 anos de regime comunistas saiu de um sistema econômico e político feudal transformando-se na potência como maior perspectiva de crescimento do mundo contemporâneo, por isso a China é sem dúvida o alvo preferencial da mídia controlada pelos interesses capitalistas, portanto da rede Globo de televisão. Fico olhando e rindo com o desespero e, na maioria das vezes, com a infantilidade das informações, sempre distorcidas.



As autoridades chinesas preparam-se para mostrar ao mundo o que é possível fazer em benefício do povo sem perder a ternura, sem enveredar pelos caminhos do capitalismo selvagem, consumista e excludente, provocador de crises cíclicas com o objetivo de uma maior acumulação de riqueza, em poucas mãos.



A China fez uma revolução popular, o povo chegou ao poder depois de milênios de exploração, a dominação ocidental já se arrastava há mais de quinhentos anos quando o Exército Vermelho comandado por Mau Tse Tung derrotou as forças lacaios aos interesses colonialistas comandadas por Chang Kai-chek. A China se tornava um país socialista, era um novo tempo, o país mais populoso do mundo começava a mudar as relações de privilégios econômicos e sociais vigentes no país, desaparecia a servidão e a fome, a China mostrou que é possível alimentar e educar mais de 1 bilhão de pessoas, isso desagradou aos imperialistas, é um “mau” exemplo para o mundo periférico.



A China Comunista surgiu em um momento importante, fim da segunda guerra mundial, derrota do nazi-fascismo, vitória da União Soviética e das forças democráticas, inicio de transformações políticas, busca de novos horizontes para os paises subdesenvolvidos, todos ex-colônias ou em processo de libertação do domínio colonial.



O mundo capitalista tinha receio de um crescimento expressivo de países socialistas em todo o mundo, a União Soviética já era um exemplo negativo para o mundo capitalista e positivo para o mundo periférico. O mundo vivia em plena Guerra Fria, inicio de uma campanha anticomunista, feita com muita competência pela CIA e pelos órgãos de informação e contra informação das potências capitalistas européias.



A China resistiu ao poderio de fogo da mídia capitalista, hoje é uma potência em todas as áreas: nas ciências e na tecnologia, no ensino e na saúde, no esporte, no lazer e nas manifestações culturais. Existe, ainda, muito a fazer, não é mole manter, com condições dignas de vida, uma população do tamanho da população chinesa, mas o regime comunista chinês vem realizando essa grande tarefa, manter viva a esperança da classe trabalhadora de todo o mundo, é possível uma vida sem exclusão para todos, de todas as idades, a China é esse exemplo.



O desenvolvimento da China é resultado da força do seu povo, da sua revolução. A China é um país socialista, portanto está fora dos ditames do sistema capitalista. Hoje, a China é uma potência econômica e militar, mundialmente respeitada, cantada em versos e prosa pelo seu desenvolvimento, pelo bem-estar do seu povo. É o país com a maior população do mundo, hoje, essa população tem direito à educação, a saúde, a cultura e ao esporte, sem fome, sem miséria e com avanços extraordinários nas áreas de ciências e tecnologia, tendo como o seu grande herói Mau Tsé-tung, o líder da grande marcha, herói do seu povo, figura amada e respeitada, até hoje, pelo povo chinês.



A China é uma potência nuclear, espacial, industrial, comercial. Em apenas 59 anos da Revolução Comunista (1949), saiu de uma situação de atraso, miséria e transformou-se no mais promissor país do Século 21. Nessas olimpíadas, apesar do desespero do mundo capitalista e aqui da Rede Globo, vai brilhar a estrela vermelha.


Antonio Capistrano , dirigente estadual do PCdoB/RN